terça-feira, 31 de outubro de 2017

Aumento da alíquota previdenciária dos servidores federais

Conforme já anteriormente anunciado, foi publicada hoje no diário oficial da União a medida provisoria 805, que, entre outras coisas, aumentará  de 11% para 14% a contribuição dos servidores federais que recebem mais de R$5,5 mil.


Sobre o aumento da alíquota, a MP menciona o seguinte:

CAPÍTULO XXVII
DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DO SERVIDOR PÚBLICO
Art. 37. A Lei no 10.887, de 18 de junho de 2004, passa a
vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 4o A contribuição social do servidor público ativo de
quaisquer dos Poderes da União, incluídas as suas autarquias e
fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de
previdência social, será calculada mediante a aplicação das seguintes
alíquotas:
I - onze por cento sobre a parcela da base de contribuição
cujo valor seja igual ou inferior ao limite máximo estabelecido
para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social -
RGPS; e
II - quatorze por cento sobre a parcela da base de contribuição
que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios
do RGPS.
Longe de concordar 100% com a gestão Temer, aumentar a alíquota previdenciária dos servidores federais me parece uma medida acertada.

Tão logo a medida saiu, já vi amigos servidores federais esperneando no facebook, reclamando dos paneleiros sujos e outras coisas mais. Felizmente [para alguns deles] essa MP não afetará quem tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do regime de previdência complementar para os servidores públicos federais e que opte por aderir ao regime de previdência complementar:

§ 3o A alíquota estabelecida no inciso II do caput não se aplica ao servidor:I - que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo e que opte por aderir ao regime de previdência complementar ali referido; ou II - que tiver ingressado no serviço público a partir da data a que se refere a alínea "a", independentemente de adesão ao regime de previdência complementar ali referido." (NR)"Art. 5o Os aposentados e os pensionistas de quaisquer dos Poderes da União, incluídas as suas autarquias e fundações, contribuirão com alíquota de quatorze por cento, incidente sobre o valor da parcela dos proventos de aposentadoria e de pensão que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS. Parágrafo único. A contribuição de que trata o caput incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS quando o beneficiário, na forma da lei,for portador de doença incapacitante." (NR)Art. 38. O aumento de contribuição social previsto neste Capítulo somente produzirá efeitos a partir de 1o de fevereiro de 2018.


sexta-feira, 27 de outubro de 2017

O mito de que professor ganha mal - parte 2: A maioria não vale nem um salário minimo


O post mais odiado

Eu não precisaria pensar duas vezes para apontar o post "O mito de que professor ganha mal" é o texto mais odiado por aqui, tendo em vista que há muitos comentários de pessoas me xingando gratuitamente.

O problema é que essa falácia de que professor ganha mal já está muito bem consagrada no senso comum brasileiro, colocar o dedo nesta ferida pode levantar a ira de muitos que não gostam de ver as suas outrora "verdades absolutas" contestadas.

Não me levem a mal, não estou dizendo que não aceito bem criticas, mas elas precisam ser bem construídas, o problema é que as criticas efetuadas neste post não tem muito embasamento, é apenas ódio sem qualquer tipo de contra argumentação.


Ora, se eu digo que professor não ganha tão mal assim quando consideramos a baixa carga horária, férias anuais muitíssimo longas e a questão da aposentadoria ser 5 anos mais cedo por exemplo, você pode até contra argumentar, eu adoraria ouvir opiniões contrarias as minhas, desde que bem construídas e não embasadas meramente em xingamentos sem sentido.

Todo este ódio sem sentido contra este texto só me faz ter mais certeza de que o que escrevi é real, bem como discorrer ainda mais sobre assunto colocando o dedo na ferida daqueles que definitivamente não podem aceitar uma opinião contraria. 

Então eu vou falar umas boas verdades a seguir, chega de tentar ser diplomático, existem coisas que precisam ser ditas, para que as mentiras educacionais deste país sejam finalmente contestadas pelo grande público. 


Mas, chega de enrolação, falei no primeiro post que eu não esgotaria o assunto ali, vamos a segunda parte e ao meu segundo argumento - que também não será o ultimo.


A maioria dos professores não vale nem um salário minimo 


Esse pessoal acomodado que defende com unhas e dentes os gloriosos docentes de educação básica, costuma demonstrar uma mentalidade distorcida a respeito da real situação da coisa, falo isso com conhecimento de causa, tendo em vista que estudei a maior parte de minha educação básica em escolas públicas. De forma geral o pessoal acha que só por soltar a palavra "Professor" que já basta, que já significa nobilidade ou mesmo qualidade, isso não é verdade! O mero titulo profissional não significa nada em si, como em qualquer profissão o que importa é a qualidade demonstrada pelo individuo em suas ações profissionais.

A situação é bem pior nas escolas públicas, onde os professores não estão nem um pouco eticamente incomodados em não demonstrar inclinações politico ideológicas, pelo contrario, defendem politicas "esquerdistas" ao seu bel-prazer, nas escolas particulares, pelo menos, segue a lei do mercado, não produziu? Faltou contante e descaradamente - como os números de faltas de professores não deixam mentir, afinal, aparentemente não satisfeitos as com longas férias anuais, os professores, pra ficar só em São Paulo, faltam em média 30 dias por ano! Enquanto isso, eu sequer me lembro de ter faltado ao trabalho uma única vez...

Resumindo: a sociedade defende e idolatra professores que não valem nem um salário minimo. Os professores fazem um discurso corporativista e vitimista e a maior parte da sociedade compra este discurso, sendo que a esmagadora maioria dos professores não vestem a camisa, são de péssima qualidade e muitos deles - ainda por cima - enfiam goela abaixo dos discentes um discurso politico ideológico, criando assim cidadãos vulneráveis a dura realidade do mercado de trabalho e da vida.





terça-feira, 24 de outubro de 2017

Ciência ou cerveja sem fronteiras

Nos anos de domínio do lulopetismo, o governo federal se mostrou mestre na criação de programas e ações que que mostram-se completamente ineficientes, bem como são um verdadeiro desperdício do orçamento público, com retorno completamente ou quase nulo para a sociedade como um todo.

São tantos os programas com essas características que fica difícil apontar um só como sendo o campeão do besteirol, mas se pra mim tem um programa do governo federal que leva o prêmio de puro desperdício de dinheiro público, esse programa é o chamado ciência sem fronteiras - jocosamente conhecido nos meios acadêmicos como cerveja sem fronteiras ou mesmo turismo sem fronteiras.

Como muitos programas da área de educação, parece que acaba recedendo um salvo conduto de criticas de muitos setores da sociedade, principalmente daqueles que ingenuamente, ou maliciosamente, parecem achar que o Estado tem dinheiro infinito e que não somos nos, os contribuintes, que o carregamos nas costas.

Embora bem intencionado, o programa não funciona na prática. Isso porque na grande maioria das vezes, os contemplados com o programa definitivamente não o levam a sério. 

Você talvez conheça um aluno participante deste programa que viaja para outro país e passa todo o período de intercâmbio (12 meses) postando fotos no facebook de constantes viagens. Se conhece algum participante do ciência sem fronteiras, talvez também tenha constatado que este não é nenhum garoto prodígio que justifique o investimento por parte do poder público. Digo isso porque eu conheço pessoalmente muitos destes casos.

Uma coisa que me chama a atenção nos números do ciência sem fronteiras diz respeito ao enorme quantitativo de estudantes que escolhem Portugal como destino de estudos, em toda minha ingenuidade eu não conseguia entender tal fato, visto que Portugal é um país sem muitas tradições acadêmicas, porém, ao conversar com um amigo sobre o assunto pude entender melhor a predisposição na escolha dos inter cambistas pelas terras lusas: não demonstram domínio de outro idioma, portanto Portugal acaba sendo a melhor opção de destino. Creio que partindo desta premissa fica claro que não estamos lidando aqui com prodígios estudantis, afinais os participantes sequer demonstram conhecimento básicos de um segundo idioma para irem a países com maior tradição acadêmica do que Portugal. 

Um dos pré requisitos para participar do programa é o seguinte: "Ter sido classificado com nota do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM - com no mínimo 600 pontos considerando os testes aplicados a partir de 2009", mais uma vez, não é preciso ser nenhum gênio para tirar nota superior a 600 no enem.

O que estou tentando dizer aqui é que o governo federal banca a ida de estudantes medíocres para países academicamente falando medíocres, sendo que, na maioria das vezes, os participantes só querem saber de farrear e postar fotos no facebook de seus passeios hiper descolados em terras estrangeiras. 

Um programa completamente inútil? Por que ninguém está falando sobre isso então? Tenho dois palpites, o primeiro é a já falada questão de ser algo relacionado ao âmbito da educação, que torna este programa chinfrim tão intocável de criticas como os concursos para docentes de faculdades públicas. O meu segundo palpite diz respeito ao fato de que os bilhões gastos no programa não sejam tão representativos assim dentro de um orçamento como o da União, mas deveriam, se não moralmente, pelo menos simbolicamente no sentido que tem alguém no governo preocupado em não queimar verba pública, seja por conta da crise, seja porque vivemos num país de infraestrutura precária - inclusive na área da educação.


Desempregado? Que tal se matricular numa faculdade para depois passar um ano no exterior sendo bancado pelo papai governo federal. - Clique na imagem para ser redirecionado para a página onde constam os benefícios concedidos pelo programa.


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

O longo hiato

O longo hiato

Bate um certo aperto no peito constatar que já estamos no ultimo trimestre do ano e o único concurso "grande" que fiz este ano - e pelo andar da carruagem terá sido o único - foi o TRF-RJ/ ES, conforme relatado em alguns posts aqui de "Carreira de Concurseiro".

Ano passado não fora diferente, somente fiz um concurso com cargo de mais de 6000R$ mensais, dois fatores são basilares para explicar estes longos hiatos entre um grande concurso e outro que prejudicam a minha experiencia concurseira:

1- Atual escassez de concursos públicos

Não é novidade para ninguém que a crise econômica veio forte no segundo mandato Dilma, e embora o Brasil tenha observado melhorias econômicas muito sutis no governo Temer, a situação econômica continua apertada. O que restringe a abertura de novos certames públicos.

O pior é que no Estado em que resido, o RJ, a situação está ainda mais delicada, inclusive com muitos funcionários públicos estaduais tendo constantes atrasos salariais. Uma das medidas adotadas pelo governo estadual foi justamente congelar os certames públicos no âmbito do poder executivo estadual.

Felizmente a crise não durará para sempre e creio que os certames voltarão com força, isso porque embora uma cultura econômica liberal pareça crescente no Brasil - basta observar o crescimento de popularidade do partido Novo - acredito firmemente que a curto/ médio prazo  o Estado brasileiro não perderá o seu gigantismo e consequente necessidade de muita mão de obra. 



Este é o tipo de noticia absurda que estimula o crescimento do liberalismo econômico no Brasil,os servidores federais do alto escalão poderiam muito bem passar despercebidos, mas não, são altamente gananciosos (clique na imagem para ir a noticia no site da Folha de S. Paulo).


2- Falta de dinheiro

Isto é meio embaraçoso, mas o fato é que já deixei de fazer muito certames por falta de dinheiro para realizar o translado aos locais de prova, felizmente este é um problema que não terei mais, visto que meus rendimentos aumentaram em pelo menos 1000R$ liquidos, desde que entrei num novo emprego neste segundo semestre de 2017.


Motivação sozinha não será suficiente. Se você tiver um idiota e você o motivar, agora você terá um idiota motivado. - Jim Rohn.


segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Professor de ensino médio: Uma breve análise

Este é o segundo post de uma série dedicada a analise de cargos públicos, sendo que o primeiro foi dedicado a análise do cargo de professor de faculdade pública, seguindo neste meio relacionado a educação, hoje analisarei o cargo de professor de ensino médio.


O pré requisito

Para se torna professor de ensino médio no Brasil é preciso ter um diploma de licenciatura devidamente reconhecido pelo MEC. O curso de licenciatura costuma durar oito períodos e, independente da área que você preferir, é repleto de matérias pedagógicas, com uma alta carga de Paulo Freire metida goela abaixo dos discentes. 

Como o curso é grande, você corre o risco de mudar de ideia quanto a ser professor, isso não é exatamente um problema, pois você ainda poderá participar de outros concursos liberados para detentores de qualquer diploma de nível superior.

O concurso

Não considero os concursos para docentes de ensino médio como sendo muito concorridos, afinal, a exigência de licenciatura especifica na área cria uma reserva de mercado que limita o número de potenciais candidatos. Além disso há poucos concurseiros "profissionais" fazendo concursos neste meio, de modo que a maioria dos candidatos vai fazer a prova sem muito sangue nos olhos, sem ter a frieza de ir la buscando pelo menos chegar perto de gabaritar a prova. O que quero dizer é que há mais professores do que concurseiros fazendo tais certames, sendo assim um concurseiro se destacará com certa facilidade.



As Vantagens do cargo

Possibilidade de acumular cargos públicos: Para os concurseiros, está é sem dúvida alguma uma ótima oportunidade de expandir os ganhos, afinal, a constituição federal do Brasil permite que, desde que haja compatibilidade de horários, um professor acumule um cargo de professor com outro cargo técnico, cientifico ou mesmo outro cargo de docente. Desnecessário dizer as ótimas oportunidades de ganhos extras surgidas com este dispositivo constitucional.

Férias fartas: Férias longas nos meses de Dezembro e janeiro, férias curtas na metade do ano, aproveitamento de absolutamente todos os feriados e pontos facultativos, além é claro da carga horária bastante pequena quando comparada a outras profissões. 

Aposentadoria precoce: Tai um beneficio completamente esdruxulo e sem sentido que muito possivelmente seria derrubado com uma possível reforma na previdência, mas, como uma reforma da previdência ainda no governo Temer meio que já virou lenda a essa altura do campeonato, essa vantagem previdenciária para professores ainda é realidade e não vemos nada no horizonte próximo que indique uma eliminação desta abominação. O fato é que professores ganham 5 anos de lambuja para poderem se aposentar por tempo de contribuição, com tal regra, mulheres docentes acabam podendo se aposentar com meros 25 anos de contribuição!!!!! Vou até parar por aqui, porque se não vou acabar descontando toda a a minha raiva quanto a este absurdo em meu teclado.


As desvantagens do cargo

Salário baixo: Não é la um salário de passar fome como como consagradamente pregado através do senso comum, mas também não é tão ruim se considerarmos o pouco de trabalho efetivamente efetuado. Pode ser uma saída caso tudo dê errado, se for concurseiro e não passar em absolutamente nenhum concurso interessante, seja professor. No meu caso já não é interessante, já ganho mais em meu atual cargo do que ganharia após anos de docência.

Alunos: Muita calma nessa hora, não quero que me levem a mal aqui, não quero dizer que todos os alunos de ensino médio demonstram problemas relacionados a falta de disciplina e absolutamente puro desdém pelo que é ensinado em sala de aula, mas sim, boa parte demonstra tais características. 


Conclusão

Considerando a seguinte escala de felicidade no trabalho, eu colocaria ser professor de ensino médio no nível 3, com possibilidade de alcançar o nível 2, mas isso depende dos objetivos de vida do individuo.




Aproveitando a deixa...

Sendo o tópico da vez professor de educação básica, não posso deixar de por o dedo nessa ferida, mas... no que diz respeito as frequentes greves na área:

Considerando que os professores de escolas estaduais e municipais são funcionários públicos, o público não deveria ter  a possibilidade de demiti-los em caso de não quererem efetuar o seu trabalho? Desculpem-me a minha ignorância sobre a realidade do setor privado, mas os funcionários particulares também conseguem fazer este tipo de greve prolongada e constante sem problemas? Fica aí minha reflexão.

domingo, 15 de outubro de 2017

Vida Pessoal: Falta de paixão e a conquista da armadura de prata

Outro dia estava conversando com um amigo meu sobre concursos públicos, este meu amigo, um advogado que deve ter entre 25 e 30 anos me confessou que, embora diversos cargos no poder público sejam financeiramente falando mais interessantes para ele que o emprego que possui atualmente - de advogado particular - não migraria para tais cargos, isto porque acha essas funções burocráticas em repartições publicas extremamente monótonas.

Eu já não sou assim.

Não tenho nenhuma paixão no que diz respeito a seguir determinada carreira, seja como advogado, médico, professor etc.

Minha paixão é ganhar dinheiro, e no Brasil trabalhar no setor publico demonstra ser, quase sempre, muito melhor do que trabalhar no setor  privado. No fim das contas esta é minha paixão, a carreira de concurseiro, seguir etapa a etapa em busca de um cargo que ganhe cada vez melhor, além do que adoro fazer provas, testar meus conhecimentos, superar meus limites no que diz respeito aos estudos e até mesmo sentir, porque não, aquela sensação de adrenalina que sinto ao fazer os concursos mais difíceis.

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A conquista da armadura de Prata

Se você realmente quiser fazer alguma coisa, encontrará um caminho. Se não quiser, encontrará uma desculpa. - Jim Rohn.


Recentemente conquistei minha armadura de Prata (clique no link para entender). Já posso dizer que tenho uma vida financeira comoda, afinal sou solteiro e não tenho muitos gastos. Alias, por falar em ser solteiro, uma namoradinha agora viria bem a calhar, afinal, me pouparia tempo de ficar conhecendo mulheres por aí com o único intuito de realizar atos sexuais, ou mesmo gastar dinheiro em algo cujo o custo beneficio eu entendo como sendo muito baixo - me refiro a casas de prostituição. Uma namorada agora sem dúvida facilitaria meu acesso a esta minha necessidade biologica que é realizar atividades sexuais regulamente. 

Não precisaria ser uma namorada concurseira, mas seria muito interessante se fosse alguém que partilha-se diversos de meus gostos. Ultimamente tenho refletido um pouco sobre isso, sei que é um assunto que foge muito ao que devo discutir aqui em "carreira de concurseiro", e não que eu seja o tipo de cara que fica triste por este tipo de coisa, mas fico estupefato quando noto que amigos muito mais feios e bem menos sucedidos que eu - literalmente vagabundos que não trabalham nem estudam - tem namoradas. Quem ler eu escrevendo isto aqui deve achar que eu sou um chato de galocha e se eu fosse um não saberia dizer, mas acredito firmemente que não sou, isto porque tenho um numero muito elevado de amigos que constantemente me convidam para participar de diversas atividades - como ir ao cinema, beber em bares ou mesmo apenas conversar na casa de alguém. Um cara chato não teria tantos convites assim, não é mesmo?

Bom, mas eu estou fugindo do meu foco aqui, o fato é que eu estou bem feliz porque estou ganhando mais neste novo emprego.

Ainda assim, me mantenho apaixonado por traçar voos cada vez mais altos em minha carreira de concurseiro e jamais cair numa zona de conforto.


sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Simulado - Regimento Interno da Câmara de Nilopolis





As inscrições para o concurso da Câmara municipal de Nilópolis, no RJ, estão abertas, um ponto negativo ao se estudar para concursos de municípios pequenos diz respeito a dificuldade de encontrar matéria relacionada a legislação municipal online.

Pensando nisso resolvi elaborar o seguinte simulado com questões baseadas no regimento interno da Câmara municipal de Nilópolis.

O arquivo contendo o regimento interno da Câmara de Nilópolis está disponível no seguinte link: http://www.nilopolis.rj.leg.br/institucional/regimento-interno/regimento-interno/view. Uma breve observação: não posso deixar de mencionar o quão consternado eu fiquei ao constatar o alto número de erros de português e de digitação encontrados no arquivo disponibilizado no site oficial da Câmara.


Divirtam-se:





Questões


1- Segundo o regimento interno da Câmara Municipal de Nilópolis, no dia 1º de Janeiro do primeiro ano de cada legislatura, a Câmara municipal instalar-se-á em sessão solene, tal sessão será presidida pelo:

a- Vereador mais idoso, dentre os presentes.
b- Mesmo presidente da legislatura anterior.
c- Vereador mais votado dentre os presentes.
d- Vereador mais idoso, dentre os que tenham maior número de legislaturas.


2- Considere as assertivas a seguir:


I- Os Vereadores são invioláveis, no exercício do mandato e na circunscrição do Município, por suas opiniões, palavras e votos.
II- Desde a expedição do diploma, os Vereadores não poderão ser presos, ainda que em fragrante de crime inafiançável.
III- No exercício do mandato, o Vereador terá livre acesso às repartições publicas municipais e  áreas sob jurisdição municipal onde se registre conflito ou interesse publico esteja ameaçado.


Está correto o que se afirma somente em:

a- I e III.
b- I e II.
c- II e III.
d- Todas as assertivas estão incorretas.



3- O mandato da mesa diretora da Câmara municipal de Nilópolis é de:

a- um ano.
b- dois anos.
c- Três anos.
d- Quatro anos.


4- Segundo o regimento interno da Câmara de Nilópolis, as comissões poderão ser, EXCETO: 

a- parlamentares de inquérito.
b- de mérito.
c- representativas.
d- externas.


5- Correspondem a comissões permanentes existentes na Câmara Municipal de Nilópolis, EXCETO:

a- comissão de Defesa do Consumidor.
b- Comissão de Constituição e Justiça.
c- Comissão de Finanças e Orçamento e Fiscalização Financeira.
d- comissão de Administração e assuntos Ligados ao Serviço Publico.


File:Brasao-nilopolis.png











Gabarito





1- Segundo o regimento interno da Câmara Municipal de Nilópolis, no dia 1º de Janeiro do primeiro ano de cada legislatura, a Câmara municipal instalar-se-á em sessão solene, tal sessão será presidida pelo:

a- Vereador mais idoso, dentre os presentes.
b- Mesmo presidente da legislatura anterior.
c- Vereador mais votado dentre os presentes.
d- Vereador mais idoso, dentre os que tenham maior número de legislaturas.



2- Considere as assertivas a seguir:

I- Os Vereadores são invioláveis, no exercício do mandato e na circunscrição do Município, por suas opiniões, palavras e votos.
II- Desde a expedição do diploma, os Vereadores não poderão ser presos, ainda que em fragrante de crime inafiançável.
III- No exercício do mandato, o Vereador terá livre acesso às repartições publicas municipais e  áreas sob jurisdição municipal onde se registre conflito ou interesse publico esteja ameaçado.

Está correto o que se afirma somente em:

a- I e III.
b- I e II.
c- II e III.
d- Todas as assertivas estão incorretas.



3- O mandato da mesa diretora da Câmara municipal de Nilópolis é de:

a- um ano.
b- dois anos.
c- Três anos.
d- Quatro anos.



4- Segundo o regimento interno da Câmara de Nilópolis, as comissões poderão ser, EXCETO: 


a- parlamentares de inquérito.
b- de mérito.
c- representativas.
d- externas.



5- Correspondem a comissões permanentes existentes na Câmara Municipal de Nilópolis, exceto:

a- comissão de Defesa do Consumidor.
b- Comissão de Constituição e Justiça.
c- Comissão de Finanças e Orçamento e Fiscalização Financeira.
d- comissão de Administração e assuntos Ligados ao Serviço Publico.


domingo, 8 de outubro de 2017

A patifaria de alguns Concursos para docentes de faculdades públicas



Algo não cheira bem no âmbito dos concursos para docentes em instituições de nível superior Brasil afora.

Os concursos para docência na área acadêmica de faculdades públicas talvez não estejam na nata dos certames públicos, mas sem duvidas tais cargos não são de se jogar fora, com salários iniciais que frequentemente beiram os 10.000R$.

Entretanto, a despeito dos salários chamativos, aliados a carga de trabalho baixa, além é claro do automático status de influente formador de opinião que um professor de faculdade pública detém, concursos para docência em área acadêmica estão entre os que eu mais fico com um pé atrás de participar por conta de fraudes. 

É certo que fraudes correspondem a um fantasma que assombra qualquer concurso, até das bancas mais renomadas, mas nos concursos para professores de faculdades a coisa é mais escancarada.

Não posso afirmar o quão comum este tipo de coisa é nestes concursos, mas é possível que aconteça, isso porque há deixas para tal, em primeiro lugar, são as próprias instituições de ensino superior que elaboram os certames, o que abre brechas para favorecimentos entre conhecidos.

O curioso é que a maioria da instituições de nível superior federais e estaduais, pelo mesmo aqui no RJ, sequer elaboram seus próprios vestibulares, utilizando a nota do ENEM para realizar a seleção de discentes. No mais, os concursos para técnicos administrativos também são realizados por instituições particulares, como a FGV, contratadas pelas instituições de nível superior, aí eu me pergunto porque os docentes não devem ser selecionados também por instituições que não as contratantes.

Alguns editais cometem o despautério de revelar os nomes dos docentes que irão compor a banca elaboradora da prova, geralmente professores da própria instituição, o que facilita o contato de ex-alunos com o mesmo, procurando por informações privilegiadas quanto ao concurso.


Um outro detalhe quase que particular sobre concursos para docência em universidades públicas diz respeito ao fato da grande quantia de pontos  que um candidato pode receber por conta de certificados de mestrado e doutorado, diplomas estes expedidos após conclusões de cursos cujas seleções também são infamemente reconhecidas pela máfia dos favorecimentos entre conhecidos nos meios acadêmicos.


Dito tudo isto, só nos cabe perguntar, por que não há maior regulamentação dos concursos públicos para docentes em faculdades públicas? Por que os concursos para docentes de nível superior são feitos  com tantas falhas de segurança quando comparados a absolutamente quaisquer outros concursos? Afinal os salários destes docentes não são nada magros além de pagos com dinheiro público, bem como seu poder de prestigio intelectual na sociedade e principalmente entre os discentes, o que pode ocasionar favorecimentos a determinadas ideologias.


E por fim, mas não menos importante, por que ninguém fala sobre isso?

Aquila non capit muscas