sábado, 18 de maio de 2019

Fatores de desequilibrio

Tenho refletido ultimamente sobre o que leva uma pessoa a ser um sucesso ou um fracasso na vida e observei como na esquerda há uma tendência em delegar as razões do sucesso e do fracasso a um fator singular: oportunidades.

Claro que ter ou não oportunidades é um fator de desiquilíbrio, mas no grande esquema das coisas é uma questão minima, tem até sua importância, mas existem outros fatores que determinam o sucesso ou não de alguém.

Pessoalmente eu destaco dois, que ao meu ver são os mais decisivos.

O primeiro eu diria que é a inteligência, algo definitivamente  dividido de forma extremamente desigual entre os humildes filhos de Deus que andam ou já andaram sobre a terra.

Uma pessoa com um modesto QI de, digamos, 100, parece uma retardada mental aos olhos de alguém com QI de 140, por exemplo. Há um abismo aí. E a literatura sobre o assunto parece indicar que não há muito que se fazer a respeito, o fenômeno da internet Jordan B. Peterson discorre muito sobre este interessante assunto em diversos de seus videos online. Claro que de forma mais polida e com muita mais propriedade do que eu.

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O segundo fator, que ao meu ver é ainda mais decisivo que inteligência, é força de vontade e ação, afinal, não adianta de nada você ser um gênio se não fizer nada a respeito, falando em Jordan B. Peterson, lembro que ele citou certa vez o personagem d'Os Simpsons chamado comic book guy como exemplo de um inteligente fracassado.


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Em concursos públicos, o fator esforço superando o fator inteligência é ainda mais claro, já vi acontecer muitas vezes, tenho colegas de trabalho que não são pessoas geniais, mas são extremamente esforçados, fazem a diferença e são bons profissionais, conseguiram com essa qualidade um cargo público.

Enfim, para resumir em uma metáfora: em um cachorro quente, o fator oportunidades está la, mas ao meu ver é apenas o ovo de codorna, faz falta, mas não é essencial.


Infelizmente, inteligentes esforçados muitas vezes acabam pagando a conta de idiotas preguiçosos, deixe-me exemplificar.

Digamos que eu e você tenhamos tido as mesmas oportunidades, tenhamos exatamente o mesmo nível de inteligência e de quebra tenhamos a mesma formação. Mas eu decido, com todo o meu direito de liberdade individual - e não há mal nenhum nisso-, que quero trabalhar apenas 2 horas por dia, ao passo que você decide trabalhar 16 horas diárias - sim, um exemplo bem esdrúxulo. Dessa forma, suponhamos que você ganhe 8x a mais do que eu. Digamos ainda que eu gasto tudo o que eu ganho em passivos financeiros, enquanto você, reserva pelo menos 10% de seu salário a investimentos. Por fim, digamos que ao passo que você decidiu não ser o momento de ter um filho, devido a questões financeiras e falta de tempo, eu tive um filho. Você então pagará mais impostos do que eu, o Estado tomará mais de você do que de mim, para utilizar em infraestrutura que ambos usamos - ruas e iluminação pública - ou ainda repassar dinheiro para mim, que infelizmente não tenho condições financeiras de sustentar meu filho.

domingo, 5 de maio de 2019

EaD na educação básica brasileira. Por que não?

Durante a campanha presidencial do ano passado, o atual presidente Bolsonaro deu umas pinceladas breves sobre a possibilidade de implementação da EaD desde o ensino fundamental.

Infelizmente já estamos em maio e parece que nada foi feito nesse sentido, o pontapé incial nessa verdadeira revolução na educação brasileira não foi dado e torço para que o presidente não tenha sido desencorajado nessa empreitada.

O MEC ficou bastante estagnado sob a tutela de Vélez Rodrigues, espero que essa seja a explicação para que não tenhamos voltado ao tópico em tela.

Isso porque os benefícios da implementação de educação à distância no ensino fundamental e no ensino médio são numerosos demais para serem descartados sem ao menos uma tentativa.

As criticas sem dúvida serão muitas, vindas perincipalmente da corporação de pegogos tradicionais, mas espero que sejam superadas.

A internet é uma ferramenta fantástica e sem dúvida alguma pode servir como ferramenta angular para se revolucionar a qualidade do ensino no Brasil.

Economia de recursos estatais, maior praticidade para o aluno que estudará na hora em que lhe for mais adequado, não necessidade de realização de translado entre casa e escola, diminuição do contato com maus elementos que poderão ser colegas de seu filho são apenas alguns dos benefícios que consigo pensar top of mind a respeito da maior qualidade da EaD sobre a educação tradicional/presencial.

Aguardando cenas dos próximo capítulos.

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Aquila non capit muscas