quinta-feira, 3 de junho de 2021

Épico do Concurseiro: Parte II - Um jovem adulto perdido, ainda um proto concurseiro?

The Knights then decide something very interesting.  They vow to each other that they will not go forth in a group, that doing such would be a disgrace.  Instead, a pact is created.  From here, each Knight will venture into the forest at the point of his choosing, when it is darkest and a point where there is no path - Queste del Saint Graal

Os Cavaleiros então decidem algo muito interessante. Eles juram um ao outro que não sairão em grupo, que fazer isso seria uma vergonha. Em vez disso, um pacto é criado. A partir daqui, cada Cavaleiro se aventurará na floresta no momento de sua escolha, quando estiver mais escuro e em um ponto em que não haja caminho. Queste del Saint Graal

Leia a primeira parte da saga aqui.

Nos posts desta série, pretendo relatar um pouco de minha biografia, o foco é o aspecto concurseiro dela, embora dê breves pinceladas em alguns pontos relacionados, está é parte II.

Anos 2009-2013

Ens. médio concluído, não perdi tempo, logo ingressei numa Universidade Federal, curso de licenciatura em História, queria um canudo o quanto antes.

18 anos completos em 2009, já poderia ser nomeado em cargos públicos, mas não fazia concursos, ora, porque não os fazia, se quando criança me empolgava realizar os testes da folha dirigida e pensava em concursos como se fossem esportes competitivos.

Uma das respostas é a minha arrogância descabida, de modo que eu desdenhava de concursos que exigiam apenas o ens. médio, achando que seriam cargos pouco complexos e que pagavam mal, não sendo dignos de alguém que cursa faculdade.

Que homem estupido eu era, hoje em dia, já pós graduado, ocupo um cargo de ens. médio...

Mas essa não era a única questão, eu ainda era um ingênuo sonhador e realmente queria ser professor, simplesmente ignorava a carga de estresse que tal cargo geraria...

Em 2012 a coisa começou a mudar, fiz um processo seletivo para o qual passei em primeiro lugar, sem estudar, também, o salário não era grande coisa, cerca de 150% do salário minimo vigente na época.

Duas coisas importantes ocorreram: notei que eu tinha aptidão para concursos e meu interesse nos mesmos deu uma leve renascida, mas eu ainda errava achando que poderia classificar em concursos mais razoáveis sem estudar, mais sobre isso depois.

A outra coisa importante que notei é que cargos de ens. médio em repartições públicas estão longe ser o fim do mundo: meus colegas efetivos em cargos de ens. médio ganhavam muito bem e, em sua maioria, ganhavam adicional de qualificação por ter nível superior, alguns até mestrado...

Mas eu ainda estava não só longe de ser o concurseiro ideal, como também de ser o servidor público ideal: eu gostava quando ficava a toa e fazia outras coisas pouco dignas. Compreensível, eu era um ignorante sem muito senso critico e não sabia muito como funcionava o mundo. Mais sobre isso na parte III.



2 comentários:

  1. Fantástica história até o momento Astronauta.

    Abraços!
    Quem sabe um papiloscopista da PF!

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    1. Obgd mestre, parabéns por uma eventual conquista do papiloscopista, grande abraço.

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Nobres leitores, se eu demorar a responder, é porque provavelmente tô fazendo cosplay de eremita e estudando pra concursos.

Aquila non capit muscas