sábado, 5 de maio de 2018

Ser Cristão


Embora a popularidade - por assim dizer - da Bíblia pareça estar em declínio no mundo ocidental considero essa obra seminal como guia para o exercício de uma vida produtiva para a sociedade e para si próprio.

Digo, ainda que você seja ateu ou agnóstico não deveria negar a importância da Bíblia como guia de comportamento ético, ainda que retirando o aspecto transcendente da coisa, por assim dizer.

Ao ler determinados trechos bíblicos, costumeiramente me pego espantado com a atemporaneidade de muitas passagens. Embora, reconheça sim que algumas passagens podem ser vistas como inadequadas nos dias de hoje.

Algumas coisas boas que retiro da Bíblia para aplicação cotidiana:


Ética no trabalho

A critica a figura do preguiçoso e a exaltação do trabalho são comuns no meu livro favorito do antigo testamento: provérbios. Deste modo, procuro sempre ser um excelente profissional em meu trabalho, sem reclamar de serviço. Isso é bom para a sociedade que ganha com meu trabalho e é bom inclusive para mim, que me sinto mais completo bem como posso acabar ganhando o reconhecimento de forma financeira - ainda que este não seja o objetivo central da coisa. Imagine que sociedade maravilhoso seria, se não houvessem preguiçosos e todos estivessem sempre disponíveis e ansiosos por ajudar o próximo. Melhor para a economia, melhor para a sociedade, melhor para o individuo.

Se alguém lhe der um tapa na cara, vire o outro lado para ele bater também

Isso me ajuda muito no dia a dia, principalmente em debates, seja na internet, seja na vida real. Quando alguém vem me repreender por qualquer motivo de forma agressiva procuro manter a tranquilidade e incentivar o diálogo produtivo, o que com certeza me ajuda muito na vida cotidiana.


Por enquanto só vou apontar estas duas questões, procurarei falar mais sobre o assunto em outras oportunidades.


Dica de filme


Para encerrar gostaria de indicar um filme muito bom relacionado a este assunto: Cruzada (2005) do genial diretor Ridley Scott. O filme narra a história de Baliam, um cavaleiro que viaja para Jerusalem no século XII. A rigidez ética do protagonista é inspiradora, para dizer o mínimo, algo bem diferente dos chamados anti heróis aparentemente tão populares nos dias de hoje. "Que homem é homem que nao vive para fazer do mundo um lugar melhor!?" Confira!



Pera... antes de terminar... nada a ver com o post em si, mas tem algo me incomodando neste poster de Cruzada. Vamos consertar isso.


Melhorou.


Página no facebook sobre teologia cristã.


8 comentários:

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    1. Obrigado amigo, sempre bom saber que passei uma mensagem positiva a alguém.

      Abços.

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  2. A bíblia é um livro que carrega consigo muita sabedoria, é um livro profundamente humano e atemporal. Até porque o ser humano continua sendo basicamente o mesmo desde os tempos antigos.

    Há na bíblia passagens interessantes sobre diversos temas, especialmente no no testamento. Indico também Eclesiastes, profunda reflexão sobre a vida e a vaidade humana.

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    1. De fato amigo, se eu animar inclusive pensei em fazer um post indicando interfaces interessantes entre certas passagens com acontecimentos da nossa contemporaneidade, sejam eles sociais, culturais, éticos, existenciais etc.

      Abs!

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  3. minha igreja tem milhares de membros e não para de crescer.
    pelo menos aqui no Brasil a popularidade da Bíblia continua aumentando.

    abs!

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    1. Scant, li alguns dados recentes indicando para o declínio de popularidade da bíblia na Europa e nos EUA, embora tenha apresentado crescimento em regiões da África e da Asia no mesmo período, foi daí que tirei a linha que abre o texto: "Embora a popularidade - por assim dizer - da Bíblia pareça estar em declínio no mundo ocidental".


      Grande abraço!!

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  4. O plano de Marx de destruir a filosofia judaico-cristã chegou ao ápice no Brasil, infelizmente.

    Nos últimos tempos, temos percebido um resgate do orgulho cristão, o que acho válido.

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    1. Tal resgate seria muito positivo, meu caro. Acho que um ponto de desgaste na cultura cristã aconteceu também com a popularidade de alguns autores chamados novos ateístas, como Christopher Hitchens ou mesmo Richard Dawkins, porém agora essa popularidade vem se apagando. Por incrível que pareça eu até já li muito conteúdo ateístas, mas somente me interessam os clássicos que, diferentes desses ateus "todynho" de hoje aceitam as implicações morais, sociais e existenciais de sua falta de crença, me refiro claro a clássicos como Alber Camus.

      Grande Abraço.

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Nobres leitores, se eu demorar a responder, é porque provavelmente tô fazendo cosplay de eremita e estudando pra concursos.

Aquila non capit muscas