Confesso que, desde que fiz meu primeiro concurso sério (estudando) lá pelos idos de 2016, nunca vi nada parecido com o que estamos testemunhando: mais de 8 mil vagas já autorizadas pelo Executivo Federal, com editais que devem sair até o final deste ano.
No horizonte temos também a possibilidade de um mega concurso Federal unificado, uma espécie de Enem, como pode ser conferido nesta esclarecedora matéria de Folha Dirigida.
Minha dúvida é, quem faria esta prova? O próprio governo Federal ou alguma banca contratada (FGV, Cespe, FCC etc.). A primeira hipótese é vantajosa para não precisarmos lidar com as peculiaridades e muitas vezes arbitrariedades de cada banca, ora, o governo federal teria tendencia de fazer uma prova séria para o seu próprio bem, para selecionar os melhores quadros. por outro lado, seria horrível pois correríamos o risco de ter uma prova politicamente enviesada, além é claro, no pior dos cenários, de um exame com cartas marcadas, como muitas vezes ocorrem em concursos de professores de faculdades públicas.
Bom, é isso, o momento é de atenção e de oportunidade.
Por favor, não esperem muitos posts em breve, da última vez fiquei uns sete meses sem postar, só vim dar um alô mesmo e comentar muito brevemente sobre este assunto pertinente.
Motivos para o sujeito acordar para a realidade e desistir de concursos públicos
ResponderExcluir- Em qualquer concurso, por menos glamouroso que seja, a chance de passar é menor que 1% (pra vcs terem ideia, alguns anos atrás abriu um concurso pra gari aqui na minha cidade com 100 vagas, e mais de 30 mil inscritos participaram - ou seja, a chance de virar gari foi menor que 0.33%);
- Existe toda uma máfia em torno dessas provas (vendedores de cursos, livros, mentorias, coachs, palestras etc) que usam das mesmas táticas de lavagem cerebral dos pilantras do mercado de marketing multinível para iludir idiotas, quando na realidade pessoas de baixo QI não são capazes de aprender certas matérias mesmo que estudem por anos;
- Há diversos casos de fraudes, vendas de gabaritos e muitos postos já possuem cartas marcadas (principalmente em cidades com menos de 100 mil habitantes);
- Mesmo se passar, o sujeito pode aguardar até 4 anos para ser convocado;
- Mesmo se passar e for convocado, o sujeito ainda terá que lidar com superiores arrogantes, colegas de trabalho fdps, assédio moral, puxa sacos, panelinhas etc;
- O sujeito pode passar anos estudando um monte de inutilidades que não possuem valor algum no mundo real. Tal tempo poderia ser utilizado para aprender e desenvolver uma habilidade realmente útil;
- Servidor público não pode ter MEI, logo o sujeito fica impedido de diversas oportunidades de empreender por fora e ter uma renda extra;
- Servidor público não tem direito a benefícios como FGTS ou seguro desemprego. Assim sendo, caso o sujeito resolva pedir exoneração ou seja exonerado por algum motivo e não tenha algum dinheiro guardado, ele estará completamente ferrado;
- Funcionalismo público é o antro de fracassados (principalmente os de nível médio ou fundamental). Já fui servidor público de baixo escalão, e no meu último emprego, tinha gente com quase 30 anos na cara que nunca havia trabalhado na vida, gente esquisita sem traquejo social ou postura alguma, gente que não era proativa pra absolutamente nada (tinha um imbecil com 28 anos na cara que não trabalhava, passava o dia inteiro no youtube assistindo animes e gameplays e ainda ficava irritado quanto alguém pedia alguma coisa), gente que ficou desempregada por 4, 5 ou 6 anos, gente que ficou parasitando os pais por quase uma década em casa só estudando pra concursos e fdps puxa sacos e frustrados que queriam mostrar produtividade pros coordenadores quando não havia necessidade alguma e apenas para infernizar quem trabalhava no seu ritmo. No funcionalismo público, você não aprende nada de produtivo e não faz networking importante, pois todos ao seu redor são fracassados também.